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Silvio: Quando a caricatura apaga o carisma | Crítica

Uma representação superficial e apressada dos eventos e personagens, o que impede uma exploração mais profunda da trajetória de Silvio Santos


Pontos Positivos


1. Desempenho de Johnnas Oliva:

Johnnas Oliva, como o vilão sequestrador, é um dos poucos elementos que se destaca na produção. Sua atuação traz uma complexidade e tensão que contrastam com a falta de profundidade em outras partes do filme. Ele consegue elevar a qualidade do filme, oferecendo uma performance que adiciona profundidade e nuance ao enredo.


Pontos Negativos


1. Performance de Rodrigo Faro:

A escolha de Rodrigo Faro para interpretar Silvio Santos se mostra problemática. Sua atuação oscila entre um tributo involuntário e uma caricatura exagerada, não conseguindo capturar o carisma e a autenticidade do verdadeiro Silvio Santos. Em vez de representar a figura emblemática de maneira convincente, Faro parece estar preso em uma atuação que não consegue se conectar com o público da maneira esperada.


2. Narrativa Falha:

A tentativa de combinar um thriller policial com uma biografia emotiva resulta em um enredo que não consegue oferecer uma visão clara e emocionante sobre o surgimento do SBT e o desenvolvimento do Baú da Felicidade. As repetições e a falta de coesão tornam a experiência frustrante para quem busca uma representação mais completa e envolvente da história.


3. Representação Superficial:

O filme apresenta uma representação superficial e apressada dos eventos e personagens, o que impede uma exploração mais profunda da trajetória de Silvio Santos. Em vez de oferecer um retrato detalhado e bem elaborado, o filme acaba se perdendo em clichês e em uma execução desleixada de sua proposta.


Por Paulo Sales


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