Primeira Pessoa, Dom Casmurro: Quando a Liberdade Cênica Trai Machado — e o Público | Crítica | Teatro
- circuitogeral
- há 2 dias
- 1 min de leitura
Nem toda ideia merece sair do papel

PONTOS POSITIVOS (com muito esforço para encontrá-lo)
1. Empenho do elenco: Apesar da evidente falta de direção e coesão, há entrega por parte dos atores.
Esforço sem norte é só cansaço.
PONTOS NEGATIVOS (com toda pompa que o desastre merece)
1. Adaptação do texto de Machado de Assis: Transformar o miolo psicológico de Dom Casmurro em um zumbi narrativo é quase criminoso.
Só não leva zero porque ainda assim é Machado... ou era.
2. Direção (ou a ausência dela): Aline Bourseau parece acreditar que ousadia basta — e se esquece do resto.
3. Estética cênica e cenário: Kitsch sem charme, caos sem conceito, cenário sem sustentação.
Quando até o fundo preto é mal esticado, resta apenas o constrangimento.
MÉDIA GERAL DO ESPETÁCULO: 1,9/10
Por Paulo Sales

Comments