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Primeira Pessoa, Dom Casmurro: Quando a Liberdade Cênica Trai Machado — e o Público | Crítica | Teatro

Nem toda ideia merece sair do papel

Primeira Pessoa, Dom Casmurro

PONTOS POSITIVOS (com muito esforço para encontrá-lo)


1. Empenho do elenco: Apesar da evidente falta de direção e coesão, há entrega por parte dos atores.

Esforço sem norte é só cansaço.


PONTOS NEGATIVOS (com toda pompa que o desastre merece)


1. Adaptação do texto de Machado de Assis: Transformar o miolo psicológico de Dom Casmurro em um zumbi narrativo é quase criminoso.

Só não leva zero porque ainda assim é Machado... ou era.


2. Direção (ou a ausência dela): Aline Bourseau parece acreditar que ousadia basta — e se esquece do resto.


3. Estética cênica e cenário: Kitsch sem charme, caos sem conceito, cenário sem sustentação.

Quando até o fundo preto é mal esticado, resta apenas o constrangimento.


MÉDIA GERAL DO ESPETÁCULO: 1,9/10


Por Paulo Sales


Machado
1422

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