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Insânia - Terror psicológico que assume a temática perversidade como entretenimento

Atualizado: 18 de out. de 2023

Busca por um roteiro minimamente menos confuso

resenha: psales


A despeito da intensidade da direção de Gustavo Bonafé empenhada junto ao elenco, os dois primeiros episódios de “Insânia” – a mais nova série nacional da Star+ – não se mostra capaz de despertar o interesse do público em desvendar o suspense protagonizado por uma Carol Castro engessada na aparentemente nonsense personagem Paula.


A perita criminal recebe, em meio a mais um dia de trabalho, a trágica notícia de que sua filha teria sido vítima de um acidente automobilístico fatal. Acometida por um insano estado de transtorno e de revolta, Paula é internada em uma clínica psiquiátrica reativada dirigida pela expertise do Dr. César Schultz, incorporado de forma inconcebivelmente caricata pelo estupendo Eucir de Souza, aparentemente desconfortável com o papel para o qual foi escalado.


No par dos capítulos iniciais disponibilizados para a imprensa, “Insânia” conta uma história intrincada, transportando os personagens no tempo aleatoriamente em meio a momentos visivelmente relevantes para a compreensão da trama, demandando, por parte do espectador, uma busca por um roteiro minimamente menos confuso.

Ao todo são oito episódios com potencial para atrair as atenções dos aficionados em histórias de suspense com toques de canibalismo que adota um viés de terror psicológico que assume a temática perversidade como entretenimento.


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