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Drop: Ameaça Anônima: Tenta ser genial, mas vira um pesadelo de pretensão | Crítica | Cinema

O filme soa como um adolescente tentando impressionar com citações filosóficas que não entende

Drop: Ameaça Anônima: Tenta ser genial, mas vira um pesadelo de pretensão | Crítica | Cinema


⭐ PONTOS POSITIVOS (apesar de escassos):


1. Ideia Central Interessante – 6/10

  • A proposta de um aplicativo misterioso chamado “DigiDrops”, que funciona como um oráculo digital de chantagens, tem potencial para gerar tensão e levantar discussões sobre privacidade, tecnologia e exposição.

  • O problema não está na ideia em si, mas na execução — o que reduz seu impacto final. Ainda assim, é um ponto de partida criativo que merecia ser mais bem aproveitado.

2. Atuação de Meghann Fahy – 7/10

  • A atriz entrega uma performance dedicada e emocionalmente comprometida, mesmo com um roteiro fraco.

  • Sua interpretação de Violet, uma mulher marcada por perdas e reconstrução, tenta dar profundidade a um personagem mal escrito — e, em alguns momentos, consegue.



❌ PONTOS NEGATIVOS (com detalhamento):


1. Roteiro Artificial e Mecânico – 2/10

  • Os personagens agem de maneira previsível e sem autenticidade, como se estivessem seguindo um manual sem alma.

  • A narrativa parece mais uma simulação de complexidade do que um suspense genuinamente intrigante.

2. Diálogos Forçados – 3/10

  • Os diálogos são “artificiais”, não fluem naturalmente e parecem querer forçar profundidade sem sucesso.

  • O filme soa como um adolescente tentando impressionar com citações filosóficas que não entende — um pseudo-intelectualismo irritante.

3. Mistério Mal Conduzido – 1/10

  • A trama de mistério é fraca e previsível. O “quem está por trás?” é revelado com facilidade, o que destrói qualquer suspense.

  • O filme tenta parecer um quebra-cabeça intrincado, mas mal passa de um enigma óbvio com poucas peças.

4. Estética e Escolhas Visuais Gritantes – 2/10

  • Os “drops” visuais, que deveriam criar tensão, são descritos como exagerados e irritantes — mais poluição estética do que recurso narrativo.

  • Comparados a uma sirene em sala de meditação, representam um fracasso na tentativa de inovar visualmente.

5. Pretensão Sem Substância – 1/10

  • Talvez o maior problema do filme seja sua própria confiança infundada: ele acredita ser sagaz, profundo e manipulador, mas apenas enche de promessas vazias.

  • Christopher Landon parece tentar emular mestres do suspense, como Hitchcock, mas seu controle narrativo é inseguro e barulhento.

6. Narrativa Cansativa e Vazia – 2/10

  • O ritmo é descrito como exaustivo, com tentativas frustradas de criar reviravoltas, resultando num falso senso de tensão.

  • Ao invés de surpreender, o filme irrita e esgota o espectador, criando um clímax que tropeça no próprio ego do roteiro.



🎯 CONCLUSÃO FINAL:


Nota Geral: 3/10


Por Paulo Sales


Drop
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