Drop: Ameaça Anônima: Tenta ser genial, mas vira um pesadelo de pretensão | Crítica | Cinema
- circuitogeral
- 11 de abr.
- 2 min de leitura
O filme soa como um adolescente tentando impressionar com citações filosóficas que não entende
Drop: Ameaça Anônima: Tenta ser genial, mas vira um pesadelo de pretensão | Crítica | Cinema
⭐ PONTOS POSITIVOS (apesar de escassos):
1. Ideia Central Interessante – 6/10
A proposta de um aplicativo misterioso chamado “DigiDrops”, que funciona como um oráculo digital de chantagens, tem potencial para gerar tensão e levantar discussões sobre privacidade, tecnologia e exposição.
O problema não está na ideia em si, mas na execução — o que reduz seu impacto final. Ainda assim, é um ponto de partida criativo que merecia ser mais bem aproveitado.
2. Atuação de Meghann Fahy – 7/10
A atriz entrega uma performance dedicada e emocionalmente comprometida, mesmo com um roteiro fraco.
Sua interpretação de Violet, uma mulher marcada por perdas e reconstrução, tenta dar profundidade a um personagem mal escrito — e, em alguns momentos, consegue.
❌ PONTOS NEGATIVOS (com detalhamento):
1. Roteiro Artificial e Mecânico – 2/10
Os personagens agem de maneira previsível e sem autenticidade, como se estivessem seguindo um manual sem alma.
A narrativa parece mais uma simulação de complexidade do que um suspense genuinamente intrigante.
2. Diálogos Forçados – 3/10
Os diálogos são “artificiais”, não fluem naturalmente e parecem querer forçar profundidade sem sucesso.
O filme soa como um adolescente tentando impressionar com citações filosóficas que não entende — um pseudo-intelectualismo irritante.
3. Mistério Mal Conduzido – 1/10
A trama de mistério é fraca e previsível. O “quem está por trás?” é revelado com facilidade, o que destrói qualquer suspense.
O filme tenta parecer um quebra-cabeça intrincado, mas mal passa de um enigma óbvio com poucas peças.
4. Estética e Escolhas Visuais Gritantes – 2/10
Os “drops” visuais, que deveriam criar tensão, são descritos como exagerados e irritantes — mais poluição estética do que recurso narrativo.
Comparados a uma sirene em sala de meditação, representam um fracasso na tentativa de inovar visualmente.
5. Pretensão Sem Substância – 1/10
Talvez o maior problema do filme seja sua própria confiança infundada: ele acredita ser sagaz, profundo e manipulador, mas apenas enche de promessas vazias.
Christopher Landon parece tentar emular mestres do suspense, como Hitchcock, mas seu controle narrativo é inseguro e barulhento.
6. Narrativa Cansativa e Vazia – 2/10
O ritmo é descrito como exaustivo, com tentativas frustradas de criar reviravoltas, resultando num falso senso de tensão.
Ao invés de surpreender, o filme irrita e esgota o espectador, criando um clímax que tropeça no próprio ego do roteiro.
🎯 CONCLUSÃO FINAL:
Nota Geral: 3/10
Por Paulo Sales

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